quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Unioeste debaterá golpe e missão estadunidense já está na região fronteiriça
A Unioeste de Foz do Iguaçu irá promover nesta sexta-feira (11) um debate do sobre o golpe no Paraguai. Felizmente para aqueles que ainda acreditam na democracia este encontro correrá mesmo com dois meses da ocorrência do famigerado golpe – independente do tempo – este acontecimento é muito importante para região e para ao avanço da discussão.
Foz Iguaçu, que faz fronteira com Ciudad Del Este (PY) tem papel fundamental em sua posição com relação ao ocorrido no dia no dia 22 de junho, quando o presidente Fernando Lugo – eleito pelo voto popular – foi destituído de seu cargo através de uma decisão rápida do congresso.
O prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Guisi declarou publicamente seu apoio ao novo governo de Frederico Franco, acusando inclusive, o antigo presidente de “empurrar as coisas com a barriga”. Independente de Lugo empurrar ou não “as coisas”com a barriga fato, é que estamos falando de democracia. Nitidamente o que ocorreu no país vizinho está muito longe disso.
Aliás, as últimas notícias já geram preocupação na Tríplice Fronteira, pois conforme divulgado hoje no site da Folha de São Paulo já existe uma “missão” estadunidense composta por cinco parlamentares atuando na região. A tal missão tem o objetivo de investigar “supostas ameaças terroristas na região”
E agora? Quem garante que eles não irão encontrar as tão temíveis ameaças? Como já vimos em outros episódios a gestação de um terrorista não é algo tão difícil de se fazer, portanto, cabe a sociedade organizada com noção de soberania nacional e democracia verdadeira preservar e denunciar a presença destes cidadãos em nossa região. Se alguém compreendeu o motivo da presença deles por aqui, que nos explique.
Talvez desta vez ele consigam a instalação da sonhada base militar na região, para isso fatos poderão ser criado para justificar tal ação. Podemos estar diante do início de mais uma batalha ideológica, na qual, os EUA em companhia de veículos de comunicação são mestres em fazer, para legitimar suas arbitrariedades.
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